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domingo, 21 de junho de 2009

INTERNACIONAL - A BOMBA RELÓGIO CHAMADA IRÃ - II

Tradução de notícia publicada no site da Aljazeera

O político no centro do movimento de oposição do Irã, Hossein Mousavi, continua a incentivar seus seguidores a realizarem protestos contra o resultado da eleição presidencial, informa a Aljazeera. Numa declaração em seu site, domingo (21), Mousavi disse que a população tinha o direito de protestar contra as "mentiras e fraude", e pediu que mostrassem seu descontantamento nos protestos de rua.
Mahmoud Ahmadinejad, o presidente conservador histórico, foi declarado o vencedor da eleição de 12 junho, mas Mousavi e outro concorrente se queixaram de fraude eleitoral, disse a agência de notícias.
Na declaração publicada no site de seu jornal Kalameh, Mousavi apresenta relatos de policiais atacando uma vigília feita por cerca de 100 pessoas ao escritório da Organização das Nações Unidas, em Teerã.
O clima de aparente calma na capital mudou após a televisão estatal ter informado que pelo menos 13 pessoas haviam sido mortas pela polícia e milícias pró-governo em confrontos com manifestantes no dia anterior.

O candidato de oposição ao governo de Teerã conclamou a população a ir às ruas. "A nação pertence a você ", disse Mousavi. Acrescentou que a revolução de 1979 é um legado do povo iraniano. "Para protestar contra a mentira, a fraude [a população] está no seu direito. Tenha esperança de que você irá obter o seu direito", disse Mousavi.

O canal de televisão oficial do Irã qualificou os manifestantes de "desordeiros". O governo de Ahmadinejad culpou "grupos terroristas" pela violência registrada no sábado (20). Segundo a versão oficial duas estações e uma mesquita foram forçadas a fechar e um posto militar atacado.


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