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sábado, 13 de fevereiro de 2010

UMA GAVETA DESARRUMADA



Uma gaveta bagunçada. Talvez, esta seja a melhor definição para a minha cabeça neste momento. Variados pensamentos simultâneos numa velocidade supersônica, outras bem ao estilo Rubinho Barrichello, percorrem as estradas traçadas pelas minhas conexões nervosas. Às vezes, penso que vou endoidar de vez.

Creio que necessito de um choque de ecologia mental. É, casa de ferreiro, espeto de pau. Agrofloresteiro, mateiro, agora me vejo prisioneiro de meus pensamentos, infindáveis pensamentos. Tenho mesmo que fazer uma faxina violenta, mas como e por onde começar? Trata-se de um desafio tal e qual montar um Mustang.

Sentei em frente ao notebook com o objetivo de escrever outras coisas e agora, por exemplo, me pego no terceiro parágrafo de pura abstração. E daí? O que, de palpável, quis dizer até agora? Ô cabrinha prolixo...

Pois é minha gente, às vezes bate uma solidão que dói na alma mesmo estando acompanhado de várias pessoas, ou não. Em outras, sinto a necessidade de me entocar de vez. Não raro, tem passado a vontade de me picar para o mato de vez. Fuga, dirão alguns. Começo a aprender – graças à Deus – a não julgar de imediato, ou, simplesmente, não julgar nada.

Pois é, este é mais um daqueles textos de momento de insônia, dedilhado em momento de insônia, às 05 da manhã. É mais uma faceta do Marcos Chagas, Marquinhos, Muka ou quem quer que eu seja. Abraço à todos(as).