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segunda-feira, 22 de junho de 2009

MEIO AMBIENTE - ECOLOGIA AMBIENTAL


Foto: Blog Pensando Verde

Ecologia ambiental - Esta primeira vertente se preocupa com o meio ambiente, para que não sofra excessiva desfiguração, com qualidade de vida e com a preservação das espécies em extinção. Ela vê a natureza fora do ser humano e da sociedade.

Procura tecnologias novas, menos poluentes, privilegiando soluções técnicas. Ela é importante porque procura corrigir os excessos da voracidade do projeto industrialista mundial, que implica sempre custos ecológicos altos. Se não cuidarmos do planeta como um todo, podemos submetê-lo a graves riscos de destruição de partes da biosfera e, no seu termo, inviabilizar a própria vida no planeta.

Bibliografia mínima de orientação

- Berry, T. O sonho da Terra, Vozes, Petrópolis 1991-
- Boff, L., Ecologia: grito da Terra, grito dos pobres, Atica, S.Paulo 1995.
- Capra. F.,O ponto de mutação, Cultrix, S.Paulo 1991.
- Dajoz, R.,Ecologia gerl, Vozes, Petrópolis 1983.
- Lovelock,J.,Gaia, um novo olhar sobre a vida na Terra, Edições 70, Lisboa 1987.
- Varios, Cuidando do planeta Terra. Uma estratégia para o futuro da vida, publicação conjunta de UICN/ PNUMA/WWR, S.Paulo 1991.- Wilson, E., O futuro da vida, Campus, Rio de Janeiro 2001.

MEIO AMBIENTE - AS QUATRO ECOLOGIAS DEFINIDAS POR LEONARDO BOFF

Foto:blog pensandoverde

Em sua página leonardoboff.com, o pensador define quatro vertentes do movimento ecológico. Sua objetividade e compreensão do papel transformador dos ambientalistas e a necessidade de uma visão aberta e total da ecologia impressiona.


Diante da importância do assunto, que é prioridade neste blog, apresento na íntegra as quatro definições da ecologia - e dos ecologistas - segundo Boff. Em cada uma, ele apresenta uma bibliografia mínima sobre o tema em questão. Boa leitura à todos.

INTERNACIONAL - A BOMBA RELÓGIO CHAMADA IRÃ - V



A Guarda Revolucionária do Irã, elite militar do regime, ameaçou nesta segunda-feira (22), "esmagar" novos protestos no país. Declaração publicada no website da Guarda disse que a força paramilitar, não exitará em entrar em confronto no caso de realização de comícios "ilegais" organizados por apoiadores do candidato reformista oficialmente derrotado Hossein Mousavi.

"A Guarda vai enfrentar firmemente, de forma revolucionária, desordeiros e aqueles que violam a lei" afirmam as autoridades policiais na declaração.

Desde o anúncio do resultado das eleições presidenciais, em 13 de junho, explodiram na capital iraniana, Teerã, tumultos e protestos rua. Mousavi tinha renovado convocado seus apoiadores para a realização de novos protestos e manifestações ontem (21).


O governo atribui os protestos a "terroristas" influenciados pelo Ocidente e disse que irá lutar para coibir qualquer ação violenta.


PARA ENTENDER O IRÃ


A Guarda Revolucionária - É uma força armada paralela ao exército concebida para proteger a revolução contra um possível golpe. A Guarda também advertiu os países ocidentais contra o apoio à "desordeiros".


Durante o fim de semana, confrontos entre a polícia e manifestantes antigoverno deixou pelo menos 12 pessoas mortas e mais de 100 feridos elevando para 19 o número de mortes desde o início das manifestações pró-Mousavi.

Tiroteio foi ouvido em Teerã durante a noite de domingo (21), embora a televisão estatal relate que a cidade está em calma nesta segunda-feira (22). A rádio estatal iraniana informou que mais de 450 pessoas tinham sido detidas durante os comícios do sábado, principalmente em torno da praça Azadi, em Teerã.


Quarenta policiais também foram feridos, e 34 edifícios governamentais danificados, segundo relatos da agência de notícias Fars.

Apesar das mortes, detenções, e um pouco de advertência da parte do aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, os manifestantes não recuam.


Alireza Zaker-Esfahani, um conselheiro do presidente oficialmente reeleito, Mahmoud Ahmadinejad, o presidente, criticou o reformista Mousavi por não tentar acalmar seus apoiadores. "O ponto fraco está no comportamento político de Hossein Mousavi", afirmou à Aljazeera.


Segundo o conselheiro, Mousavi insiste em convocar seus seguidores para realização de novos protestos. "Isso não vai resolver nenhum problema", disse.


Ele também defendeu que as forças de segurança tomem o controle da situação uma vez que a situação de segurança no país tem piorado e reivindicou a reavaliação, neste sentido, por parte do presidente e outros políticos. "As forças de segurança são os que devem estabelecer planos e executá-los, enquanto que Ahmadinejad, o seu Ministério do Interior e todas as outras forças políticas só podem entrar na cena se e quando a situação de segurança estiver sob controle. Ahmadinejad não pode fazer nada agora", disse Zaker-Esfahani.
Voting irregularities Voting irregularidades

Guardiães do conselho iraniano, o mais alto órgão legislativo do país, entretanto, reconheceram ter ocorrido algumas irregularidades durante as eleições. Abbas-Ali Kadkhodaei, um porta-voz do conselho, disse à emissora estatal IRIB que até três milhões de votos estão em análise, após, a constatação de que o número de votos excedeu o número de eleitores em 50 cidades.

Kadkhodaei disse que era normal uma discrepância. Justificou que as pessoas estão autorizadas a viajar para outras áreas de voto e que é cedo determinar se o montante de votos irregulares é decisivo para os resultados das eleições.


Ahmadinejad ganhou as eleições por uma larga margem, com 63% dos votos, de acordo com os dados do Ministério do Interior. Mousavi, de acordo com os números oficiais, recebeu apenas 34%dos votos. Ele e os seus apoiadores alegam fraude eleitoral e reivindicam a anulação do resultado.

Numa declaração publicada no website de Mousavi, o líder oposicionista disse que os iranianos têm o direito de protestar contra as "mentiras e fraudes", mas também exortou-os a mostrar cuidado nas manifestações.


"Para protestar contra a mentira, a fraude [a população] está no seu direito. Tenha esperança de que você irá obter o seu direito e não permitir que outras pessoas que querem provocar a sua raiva prevaleçam", disse o reformista.


O Governo iraniano impôs restrições severas ao trabalho dos jornalistas estrangeiros. Pelo menos 23 jornalistas foram detidos pelas autoridades até o momento, segundo a organização Repórteres sem Fronteiras, e uma correspondente BBC foi expulso do país.

INTERNACIONAL - A BOMBA RELÓGIO CHAMADA IRÃ

Já circula no Youtube com reprodução nas agências de notícias brasileiras vídeo do assassinato de uma jovem iraniana durante as manifestações de sábado (20), em Teerã. As imagens podem ser vistas, por exemplo, nos sites do G1 e do Portal Terra.

domingo, 21 de junho de 2009

INTERNACIONAL - A BOMBA RELÓCIO CHAMADA IRÃ - III


JORNALISTAS PRESOS EM TEERÃ

Tradução de notícia publicada no site da Aljazeera

O Irã parece intensificar a repressão sobre os meios de comunicação em meio contínuos protestos sobre a disputada reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad. Até o momento 24 jornalistas, inclusive enviados internacionais, foram detidos por autoridades durante a cobertura dos protestos de rua que se iniciaram há uma semana.

Entre os detidos estão o chefe da Associação de Jornalistas iranianos e um repórter canadense que faz a cobertura para a Newsweek. O Repórteres Sem Fronteiras (RSF) publicou nomes de 23 iranianos jornalistas, editores e blogueiros presos desde 14 de junho e vários outros que provavelmente foram detidos ou obrigados a se esconder.


"O regime foi visivelmente abalado pela sua própria população e não pretende deixar esta percepção resistir. É por isso que os meios de comunicação tornaram-se um alvo prioritário", disse RSF. A instituição acrescentou que "a República Islâmica do Irã agora enfilerou-se ao lado da China como a maior prisão do mundo para os jornalistas."

De acordo com o Repórteres Sem Fronteiras os profissionais detidos foram pressionados a confessar filmagens realizadas e acusou as autoridades iraniadas de praticarem tortura. De acordo com a notícia publicada pela Aljazeera a Nesweek informou que Maziar Bahari, seu correspondente, que foi viver no Irã durante a última década, tinha sido "detido sem acusação por autoridades iranianas".

Numa declaração, a revista norte-americana a "condena veementemente esta detenção injustificada, e apela ao Governo iraniano para libertá-lo imediatamente".

Cobertura dos protestos nas ruas de Teerã tem sido fortemente coibida após funcionários iranianos sugerirem que a imprensa estrangeira fazia um papel na agitação, informa a Aljazeera. O Repórteres Sem Fronteira disse que um blogueiro, conhecido como o "Blog Mullah", estava entre os detidos, bem como um caricaturista, um produtor de TV, editores de vários jornais.


O corresppondente da rede britânica BBC, John Leyne, informou, neste domingo (21), lhe deram um prazo de 24 horas para deixar o país. Leyne, informou que tinha sido acusado, em declarações das autoridades na rádio estatal, de "distorção de notícias relativas à República Islâmica do Irã e, particularmente, de notícias referentes à eleição".


Numa declaração, a BBC informa que tem rastreado, via satélite, interferências de seus sinais que viriam de dentro do Irã. Na nota, a emissora britânica acrescenta que "esta interferência é contrária a todos os acordos internacionais para o uso de satélite para o qual o Irã é signatário".


A base do canal de televião Dubai Al-Arabiya também tem sido acusado de "informação desleal" e seu escritório em Teerã foi condenado a permanecer fechado indefinidamente. O editor-chefe da Al-Arabiya, Mohammed al-Khateeb, afirma que as acusações, do seu ponto de vista, carecem de fundamento.

INTERNACIONAL - A BOMBA RELÓGIO CHAMADA IRÃ - II

Tradução de notícia publicada no site da Aljazeera

O político no centro do movimento de oposição do Irã, Hossein Mousavi, continua a incentivar seus seguidores a realizarem protestos contra o resultado da eleição presidencial, informa a Aljazeera. Numa declaração em seu site, domingo (21), Mousavi disse que a população tinha o direito de protestar contra as "mentiras e fraude", e pediu que mostrassem seu descontantamento nos protestos de rua.
Mahmoud Ahmadinejad, o presidente conservador histórico, foi declarado o vencedor da eleição de 12 junho, mas Mousavi e outro concorrente se queixaram de fraude eleitoral, disse a agência de notícias.
Na declaração publicada no site de seu jornal Kalameh, Mousavi apresenta relatos de policiais atacando uma vigília feita por cerca de 100 pessoas ao escritório da Organização das Nações Unidas, em Teerã.
O clima de aparente calma na capital mudou após a televisão estatal ter informado que pelo menos 13 pessoas haviam sido mortas pela polícia e milícias pró-governo em confrontos com manifestantes no dia anterior.

O candidato de oposição ao governo de Teerã conclamou a população a ir às ruas. "A nação pertence a você ", disse Mousavi. Acrescentou que a revolução de 1979 é um legado do povo iraniano. "Para protestar contra a mentira, a fraude [a população] está no seu direito. Tenha esperança de que você irá obter o seu direito", disse Mousavi.

O canal de televisão oficial do Irã qualificou os manifestantes de "desordeiros". O governo de Ahmadinejad culpou "grupos terroristas" pela violência registrada no sábado (20). Segundo a versão oficial duas estações e uma mesquita foram forçadas a fechar e um posto militar atacado.


INTERNACIONAL - A BOMBA RELÓGIO CHAMADA IRÃ

Agência Reuters - 21/06/2009
Por Parisa Hafezi e Fredrik Dahl
"O líder da oposição no Irã Mirhossein Mousavi pediu a seus partidários no domingo (21) para continuar os protestos sobre a contestada eleição presidencial, em um desafio direto à liderança da República Islâmica.
NOTA DO EDITOR: a Reuters e outros veículos de comunicação estrangeiros estão sujeitos a restrições determinadas pelo Irã na realização de reportagens, filmagens e fotos em Teerã.
Helicópteros sobrevoavam Teerã e tiros podiam ser ouvidos no norte da capital, um reduto do ex-primeiro ministro reformista Mousavi.
"Protestar contra mentiras e fraude (nas eleições) é um direito seu (iraniano)", disse ele em um comunicado em seu website.
"Em seus protestos, continuem a mostrar comedimento. Eu espero que as forças armadas evitem danos irreversíveis", ele adicionou.
Ao menos 10 pessoas foram mortas na repressão aos protestos no sábado. Mousavi disse que as mortes e as detenções em massa de seus partidários iriam criar uma divisão entre a sociedade e as forças armadas do país.
Os comentários de Mousavi vieram após clérigos pró-reforma intensificarem as críticas às autoridades do Irã após mais de uma semana de protestos sem precedentes no país contra seus líderes.
A contestada eleição de 12 de junho, que reelegeu o presidente conservador Mahmoud Ahmadinejad, gerou as manifestações mais violentas desde a Revolução Islâmica que derrubou o governo apoiado pelos Estados Unidos em 1979". (Mais informações na Agência Reuters).


Nota do blogueiro: Atenção amigos (as) para as notícias sobre o desenrolar das crises no Irã e na Coréia do Norte. No primeiro, vale acessar várias agências internacionais, inclusive as ligadas ao mundo muçulmano. Criar um filtro próprio para analisar melhor as notícias é saudável para a formação de um juízo de valor mais claro sobre o assunto. Já sobre a Coréia, rezem para que não passe de um blefe a história de lançamento de bomba nuclear.