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domingo, 24 de janeiro de 2010

Marcos Chagas 2010


Imagem: Google
Quem sou eu? Perdi rumo, perdi prumo. As convicções caem, uma a uma, por terra todos os dias. Se enveredo por um caminho, um beco que seja, considerando que as coisas mudarão e por ali me encontrei as dúvidas crescem que nem bolo no forno. De preferência que seja de fubá.

Mangue Sêco, elixir de todas as dores, já não alivia mais. Tudo bem, neste quesito prefiro manter minha pescaria de rede ao amanhecer, descansar numa rede a beira-mar por duas horas, comer aquela pescada amarela que, de bobeira, caiu na rede e subir as dunas lá pelas 17 horas para ver o pôr do Sol.

E não me venham os “verdes”, tribo da qual faço parte, condenar minha pescaria de rede. Antes de qualquer manifestação pró-pescada deixo claro que todos os pequeninos que caem na malha são devolvidos ao mar.

Estão vendo? Até no texto eu perco o rumo. A cabeça não tem mais raciocínio lógico. Ao contrário, se perde em pensamentos contraditórios. Um dia quero um apartamento, no outro me entocar numa fazenda em Cavalcante (GO), Chapada dos Veadeiros.

“Você precisa voltar à terapia”, “Está muito ocioso”, “Não gosta mais de mim?”. Puta merda, diarimente ouço isso de diferentes pessoas, todas que amo muito. O problema está aqui dentro, no meio do peito. Alguém tem um forcéps para me emprestar? É isso aí gente, este é o Marcos Chagas que emerge em 2010.

É neste contexto que esse blog começa a ganhar vida própria. Já que não consigo sair deste labirinto, então que o caminho percorrido dê vida a está página. E para quem acha que, por conta disso, me tornei amargo, negativo, ledo engano. Preservar minha alegria e o desafio de levar o riso àqueles que me cercam durante o dia continua a ser diário. Por enquanto é só pessoal...

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